Como margaridas, brotam meus icebergs
Em rio calmo de curso não cessante
As marcas d'água nas páginas em branco
Um vôo caótico em manobras errantes
Em seda e pó costuro minha armadura
Que carrego como quem leva um elefante
A força vem não do medo da ferida
Mas das frases que não escuto como antes
Não procuro por já saber onde é que estou
No lugar onde disse que sempre vou estar
É mais fácil sair à caça da borboleta
Ou simplesmente esperar ela pousar?
Não me confunda jamais com a paisagem
Pois pra sempre em relevo vou deixar
O que hoje protego com camuflagem
Para um dia, por inteiro, te mostrar
Sou a volta para casa muito tarde
Por motivos que insisto em distorcer
Hoje o som que me acalanta e me sossega
É o mesmo que um dia me fez morrer
Sobrevivo
Há 6 anos
Ola....adorei seu cantinhu...to voltando pra esse mundo blogueiro..vem me fazer uma visitinha tb....bjs
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